O Brasil se relaciona com a corrupção desde muito cedo. Logo na fase embrionária da Terra de Santa cruz, os governantes dirigiam suas capitanias com boas doses de desvio de verbas da Coroa Portuguesa. E no início da década de 1990, Fernando Collor de Melo transpõe um dos mais puros atos de corrupção da história do país: visando “conter” a hiperinflação que flagelava o país, o presidente criou o Plano Brasil Novo, mais conhecido como Plano Collor, que culminou no aumento da recessão econômica, da dívida externa, e, quem diria, da inflação, chegando à marca de 1200% ao ano. Voltando à fase embrionária do país, as capitanias hereditárias foram criadas pela Coroa portuguesa para obtenção de lucros para ajudar a expansão dos recursos portugueses, na época escassos. Depois de não obter sucesso em lucrar com as capitanias, o Marquês de Pombal extinguiu esse tipo de administração de terras, sendo substituído por um único governo central. Aí tem início também à fase (mais) corrupta do nosso país. O que se pode observar é que, desde quando o Brasil se tornou uma terra de administração central, tem ocorrido corrupção. Não estou dizendo que esta não exista em outros países, mas desde o início da nação, o desvio de verbas, os escândalos políticos e a baixaria no mais alto escalão do poder está presente. E continuará até que possamos escolher corretamente nossos representantes.
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